Sem ilusão não há iluminação

Este artigo será o primeiro de uma série polêmica, que trará à tona questionamentos sobre crenças que temos desde pequenos, ou perguntas que nunca nos fizemos.

Só pelo prazer de escrever. Só pela zueira (que não tem limites).


Quem somos e o que estamos fazendo aqui?
Qual é o motivo de tudo "existir"?

Hoje em dia temos um sistema consumista tão manipulador, que são poucos aqueles que despertam para tais questões e buscam "sair da caverna", onde permaneceram a vida inteira.

Compilando estudos de algumas fontes, como o budismo, taoísmo e a teosofia chego até a seguinte explicação: estamos "aqui" pois não fomos capazes de superar a matéria.

Nós criamos a nossa própria realidade. Prova disso são as doenças que criamos (sim, é isso mesmo) e que um dia simplesmente se manifestam em nosso corpo. Nesse momento nos colocamos na postura de vítimas, como se não tivéssemos nenhuma parcela de responsabilidade sobre o fato. Outro bom exemplo é o placebo, que "cura" aquele que acredita que algo que está fora resolverá os problemas que estão dentro.

Não sei dizer onde encontrei a frase "sem ilusão não há iluminação" mas ela aparece frequentemente em meus pensamentos.

A frase acima começa a fazer algum sentido quando associamos antigos ensinamentos das filosofias orientais com o que se conhece hoje em dia sobre as cordas dentro da física quântica. A matéria, como a imaginamos, não tem como "existir". Existe muito mais "vazio" dentro de um átomo do que matéria propriamente dita. Assim também é o pouco que conhecemos sobre o universo.

Para não tornar esse texto uma novela tentarei concluir o raciocínio: estamos neste mundo da ilusão para aprender lições valiosas, que um dia nos conduzirão ao estado de iluminação.

Seguindo essa linha podemos dizer que o tempo não existe; que a vida e a morte também não existem, pois são faces da mesma moeda. Tudo isso é produzido pela mente limitada que temos, mas isso fica para um próximo texto.


Obs: se você não concorda com parte ou com tudo o que escrevi previamente, você está no seu direito. Não estou me preocupando com a citação de fontes. Estou totalmente aberto a discutir e mudar de opinião a qualquer momento. Não me envergonharei ao descobrir que tudo isso era bobagem.

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